GERGELIM: A SEMENTE DA SAÚDE
O gergelim (Sesamum indicum L.) tem sua origem no continente africano e asiático. O gergelim foi introduzido no Brasil pelos portugueses e, apesar de ser uma cultura de
grande valor econômico, seu cultivo é ainda bastante restrito a pequenas áreas. O gergelim é uma oleaginosa e é considerado uma das culturas mais antigas, apresentando bom nível de resistência à seca e de fácil cultivo. No Brasil, o gergelim é cultivado principalmente no Nordeste do país – Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia – e no Centro-Sul. Em São Paulo, o gergelim é plantado a mais de 40 anos para a produção de óleo e uso em indústrias de produtos doces, em restaurantes tradicionais e de comida natural. As sementes de gergelim apresentam alto teor de óleo, de 44 a 58% do conteúdo da semente. Este óleo tem a presença de compostos fenólicos como o sesamol e tocoferóis. Os compostos fenólicos são antioxidantes que diminuem os danos causados pelos radicais livres na pele, retardando o envelhecimento, prevenindo alguns tipos de câncer e ainda tem efeito significativo na diminuição da pressão arterial. O gergelim é rico em como: cálcio, ferro, fósforo, potássio, magnésio, zinco e selênio. O principal micronutriente é o cálcio, portanto comer 1 colher de sopa de gergelim torrado (colocar no forno até dourar) todo dia ajuda a prevenir problemas ósseos como a osteoporose. É uma boa fonte de proteínas e gorduras boas. Além disso, é rico em fibras.
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